Me, he,
she.
De três
vivia feliz.
Do, re, mi.
De semitom
era infeliz.
Me, she,
she.
De três era
mais feliz.
Fan-ta-sy.
Só em sonho
não era feliz.
Ela
acordava pela manhã
E não sabia
a quem beijar.
Um já em pé
estava e já cozinhava
Ela
acordava o outro como boa canceriana.
Um sorria
com olhos castanhos e celebrava
O outro se
espreguiçava sempre cansado
Cheio de
mimos e adepto da insônia.
Ele
acordava pela tarde e estava sozinho.
O café
tinha esfriado e os outros dois estavam fugidos.
Do lado de
fora o lago era gelado,
Mas tudo
era do sol um grande desporto cansado.
Transavam
nus no lago em apelo
E sem
vergonha se mostravam ao observador terceiro
Threesome.
Threesome.
O seu olho
era negro, e o cabelo comprido.
Ele era
gêmeo.
À noite
tinha canabis,
E a
fogueira era discreta.
O repelente
já era costume,
Pouca roupa
e de quebra,
Lugar nenhum
onde estavam.
Não era uma
grande festa
Mas eles
eram livres de certa forma.
Já era
costume a segunda trazer vodka e perder o controle do peso
E o
primeiro carregá-la pra dentro.
O terceiro
nunca se enturmava, mas os amava por dentro.
O primeiro
era o mais atencioso,
Mas a
segunda era a cola grudenta.
O terceiro
era o menos romântico, mas o mais privilegiado,
E o
desatento primeiro o que mais amava
E a segunda
sabia que ele estava mais sabendo
Que o
terceiro nem ligava, preguiçoso, cheiroso e meio violento.
O primeiro
era o mais completo, e era grande amigo do terceiro.
E a segunda
era a mais satisfeita na cama, pros dois vivia cedendo.
Ô, tempos
bons enquanto o terceiro não quebrava.
Ô, tempos
bons enquanto a segunda não esquecia os planos.
Ô, tempo
ruim, que o primeiro escreve sem realizar palavras que era só ele quem
acreditara enfim.
Me, me, me.
Em
realidade se finda o sonho.
Me, she, none.
Nobody believes in the threesome.