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terça-feira, 31 de março de 2015

O enredo ridículo da cabeça que não conhece o molejo

Se enfaixa então
E deita na minha cama
Se encaixa então
E me adentra na tua trama
Se afilia então
No meu drama
Se enfia então
No seio da história tão mal contada por Deus…

Alivia, minha filha, minha carga escrita
Realiza, minha filha, o amor que eu te dei.
Canta, samba, assovia, enfia ele no coração como pedi
Canta, samba, assovia, enfia ele no coração que encomendei pra ti

Se enfaixa então
E deita na minha cama
Se esvaia então
E molhe minha cama
Se alivia então
Dando na minha transa
Se acaba, então, meu amor
Tu nunca te cansas

Mas...

Enfaixa-te então.
Minha cama…
Esvaia-te então.
Minha cama…

Alivia-te então,
Me transas…
Acaba-te então,
Nunca te cansas.

Fala-me então
Que me amas
Discuta-te então,
Nunca te cansas!

Defere-me então,
Golpes e lanças.
Ao destino, meu amor
Teu amor que me sente e não queres dizer, esconde e não te cansas

Mas me dizes logo, amor
Sei que me amas.

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