Prelúdio da Amável Formalidade
Quem vive
de ti?
Quem luta,
e rasga os lençóis em agonia
Quem pensa
por ti?
Quem olha,
e sangra os olhos em monotonia
Quem pensa?
E sente o
tempo passar
Quem lembra
E ri pra ti
também lembrar?
E quem se
importa
E se entorta
pra te fazer notar?
Quem sequer
nota
E se
esforça pra te fazer sorrir?
Ir embora
nem sempre é o melhor
Mas é a
única opção sã
Esperar e
ver no que dá sempre pode
Mas tem
opção pior?
E quem se
importa?
Quem se
entorta pra te fazer notar?
Quem sequer
notaria
E se
esforçaria pra tu parares de chorar?