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quinta-feira, 19 de março de 2015

Máquina de Jobs


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Sinta músculos retraídos
Em seu leito de morte
De criança a adulto
Na frente da folha branca eu repouso
Mas na luz que me bate no olho eu me cego
E é o único lugar do mundo em que me permito ficar recluso
De noite ou dia
Meu ego só se sente acalmar na frente do computador
É o caso típico do bom mau amigo
Você continua aí dormente, mas vai almoçar com uma puta dor

Sinto meus cornos bêbados
E o mundo lá fora gira bem devagar
Meus sensos vão teclando palavras melhores
Incidentemente nos sábados
Eu fui parar de repetir pra ir dançar
MAS EU SINTO ESSAS PUTAS DORES

Nem é por tanta contracultura que a gente vai ficando velho
Às vezes a gente nem sabe por que tem tanta decadência
Mas vamos voltar pra frente do produto de Jobs
É nossa saída de emergência! É exclamada decadência

Sinto meus dedos doerem
E as paredes ficarem mais próximas
Até que o quadro da vida é virtual
Até que os acéfalos se despediram
Até que este produto de mídia é social
E eu estou desistindo das incógnitas
Eu não durmo, eu não transo, eu não tenho amigos
Eu tenho repassado o retweet de todo mundo
E virei stalker de todos os crimes hediondos

Nem é por tanta contracultura que a gente vai ficando velho
Às vezes a gente nem sabe por que tem tanta decadência
Mas vamos voltar pra frente do produto de Jobs
É nossa saída de emergência! Nossa exclamada decadência
A verdadeira decadência

Nem é por tanta contracultura que a gente vai ficando velho
Às vezes a gente nem sabe por que tem tanta decadência
Mas vamos voltar pra frente do produto de Jobs
É nossa saída de emergência! Nossa exclamada decadência
A verdadeira decadência
A verdadeira decadência
A verdadeira decadência

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