Ato minhas
mãos
E te espero
seminua na janela
Pra pular
assim que deres o sinal
Dá-me logo
o tiro da largada
Quanto te
importa a mentira
Se a
alucinação é nossa?
Quem se
importa com a verdade
Quando a
religião escrita é a que prevalece?
Sinto-te,
Arths
Queimando a
minha inspiração como Marijuana
Batalha de
poemas round two
Você me faz
querer sair da cama
Se não és
tu,
És tampouco
o Chapeleiro Louco
E tampouco
sou Alice
Não me
incomoda o que tu és
Desde que
esteja aqui, que fique claro
Não te peço
o que os normais te pedem
Fode-as com
amor, fuma-me com tesão
Espero de
ti esta partida breve
Aposto aqui
o meu pulmão direito
Para por em
ordem toda falsidade que me cabe
Te devoro,
absorvo,
Como
esponja na primeira vez de uso
Adoro
também teus lápis de cor
Que tu
cravas no meu crânio, inconsequente
Como amas
se o sadismo é o que reina?
Esses
versos vão ser sempre incoerentes
Me oferece
um café,
Que nunca
não o bebo
Te entrego
todos os meus cigarros,
Mas não as
noites de sono
Fala
comigo,
Mente.
Que sou tua
plantinha carnívora,
Dionéia,
A digerir
toda palavra que me escreves.
Qualquer
falso alerta me mata,
Sou mais
frágil que qualquer outro ser,
Por ser
carnívora.
Por só me
alimentar de ti
(E de mentir)
Débora Ambrósio, minha diona,
Te roubo este escrito de Incoerência, Doce para que todos vejam que maravilhas me inspiram, e quais me matam até hoje.