Não, não.
Pouco entra
na minha cabeça
O que me
enche é o coração.
Tua
abstinência és me enxaqueca
Eu tanto
quero que entraria no seu ventre
Deixa que
vente todos os ventos
Bebo os
sangues que vêm do seu rincão
Sugo os
nutrientes e faço-me aqui pra sempre
Pouco me
entra na cabeça
Muito de ti
me enche o coração
Não sou
doente
Estou numa
nova ordem deste universo
Não sou
triste
Canto de
romance em todo verso
Não me mato
Nem depois
de tanto criar impacto fraco
Mas é bom
poder desgastar meus bordões
Os velhos
poemas que discutiam antigas tristezas
Agora te
recriam em garrões
Vê que é
diferente, me diz o que tens
Todo o
agora e o sempre do amanhã
Faz-me
tanto e tão bem todo este bem, meu amor