Quero-te
passar uma gota de sangue
Um galante
perfurar de riquezas
O hímen
rompido abre as possibilidades
E finda
infantilidade de outras safadezas
Não
engravides, não de mim
Não te
perdoo se deres ao mundo outro sofredor
Não
engravides, jamais de mim
Pois o teu
cheiro bom então se tornaria mundano odor
E eu não
mais te possuiria, só comeria
Não mais
transaria, mas faria coisas sem amor
E eu
provavelmente nos mataria então
Quero-te
uma gota de vinho
Um
deselegante soluço tonto
A roupa
suja no calor do momento
E o fim da
noite de útero fecundado
Porque não
me acreditas quando conto
Sim, eu
irei lhe abandonar caso engravides
Não de
física, mas de alma.
Me alentes
enquanto tens chance,
Vamos
morrer juntos, mas sem criancices.