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sábado, 17 de junho de 2017

Pornografia

O sexo às vezes é limpo
Tanto quanto faxina
Feita entre quatro paredes
Ou apenas de quatro

A cinematografia
Encheu minha mente vazia
Da carne macia
Surgiu a fotografia

Mas colei na minha cara
A vergonha que entrou pelos ouvidos
Dos eruditos de calçada
Que demonizam a arte como um mito

A arte barata
De qualidade insensata
A arte vulgar
De gente desqualificada

Entre pela porta da frente
E conheça a verdade
Faça de frente, faça de costas
Mangá japonês, validade

Se deixe sentir falta
Da pornografia escancarada
Das imagens mentais
Da grande arte subestimada

Enquanto julga, canalha
O meu masturbar na tua cara.

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