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sábado, 1 de agosto de 2015

De Trás Pra Frente

A começar não sou assim tão mal
Tento, por exemplo, no intento de acabar com tal,
Deparando-me na inconformidade de não conseguir por imediato,
E me perco no vau da turbulência do mesmo, então,
Não me tenha por tão mal caracterizado,
Se por algum dia já consigo não mais ser tão vil,
Hoje me sinto depressivo por ter causado o mesmo desagrado,
O mesmo que julgas, o mesmo que contraístes em ânsias, afinal
Quando não entendias, não entendia eu também
Se por um momento te tinha, por outro por isso sofria,
E no final nada mais me pertencia.

Escravo, bobo ou surto de consciência?
Não sei, e o passado já não se justifica.
Foi um furto de moralidade e decência,
Mas aconteceu e remediação apenas
Agora ou no futuro se apresenta.

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