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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ême

Me deprecio observando teus dizeres
Existem sempre textos melhores
Tu és um grande tolo prepotente
Tentando fazer de si poeta,
Uma total falta de vergonha na cara,
Versos e títulos e cópias baratas.

Um grande fingimento,
Um teatro de troca,
É visível que sofres de superficialidade.
Porque?
Trocastes teu Sol pela tua Lua.
Tens consciência da estupidez,
Se é bonita, não é obra tua.

Não te cansas de tanta falação,
Ou não aguenta a tentação de tentar
Ser um maior, ser o melhor,
E não te envergonhas de falhar?

Todo poema teu é uma falha.
Te deixas na praia,
Numa ilha deserta
Aproveita, melhora ou nem volta.

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