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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Amargura, Melodia

Do lado mais estragado deste figo
Vistes a doçura
E da parte dele mais doce
Julgastes a loucura

Quanto te quis adoçar
Negastes com tua impulsiva aspereza
Fugistes como a crueza da gordura no óleo quente
Donde estás a tua sanidade?
Bondade, serenidade, carinho, qualquer coisa
Se não orgulho pra evitar o Abismo?

Você se provaria
Dignificaria
Seria pra mim a verdadeira melodia
Que eu a pensava ser e merecia.

Deixasse entender teus passos, mentiras
As verdades que talvez me sensibilizam
Um dia quem sabe eu te pudesse estender guias
Quem visse Deus e sorrisse
Sem a blasfêmia e a ofensa

Quem sabe conheces da doçura
E julgastes amarga
Cometestes estes erros outrora
Não negue o que um amigo lhe implora enquanto chora

Julgara qual eu tu conhecia
E quando deixastes eu falar com minha voz
Achastes doce a minha loucura
Os ossos nunca estão expostos.
E se Sua voz achares doce
Posso lhe afirmar que então acharás caminhos mais sensatos
E argumentos reais para querer fugir da foice.

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