Faz tempo que não escrevo de cinzas
Mas elas ainda não perderam a graça.
Faz tempo que não canto cantos antigos
Mas ainda serão novos na próxima safra.
Faz tempo que não como, bebo e fumo,
E faz tempo que verdades falo demais,
Então esta mentira.
Então este brinde de cachaça,
À vadia, à mentira, à depressão e à noite fria!
Um brinde à morte, um brinde à corda,
Um brinda ao corte, um brinde à vida.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
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