Eles estão presos
Numa arcada óssea
Impedidos
Não podem escapar
É fútil pensar
Que poderiam ser brancos
Nesse mar
É fútil pensar
Que haveria saída
Que se poderia
Em alguma avenida
Se encontrar
Paz
Pra onde escapar
Não há
Eles não sabem,
Não sabem nadar
E sofrer é o que resta
Aproveita,
E não ter é a prece
A se rezar
Nossa nova magia é sonhar
Preservar
Todas as cascas vazias
De vida
Não tem pra onde escapar
Mas não tem
Coragem pra se apoiar
Nem ninguém
E não tem
Com quem conversar
No além
A gente se vê