Não está no objeto
Que sem a luz não tem sequer a cor
Nem na luz,
Pois sem retinas não é vista
Não está nos olhos de quem vê
Sem a consciência para ser compreendida
Nem sequer no ser
Que sem a luz ou o objeto, só vegeta
Não está no vegetal,
Pois sem espaço, sequer existe
Nem no espaço, pois sem as coisas
É vazio
Nem no vazio, que nada é.
Não está no que se ouve,
No que se cheira,
No que se consome,
No que se espera,
Pois nada disso, sem aproveitamento
Pode-se chamar de belo
Então, a perfeição
Não está no tempo
Pois sem a beleza é vazio
Nem na beleza
Pois sem tempo, não se pode apreciar
Talvez esteja em todas essas coisas
Na conjunção
Pelo menos parece que Doutor Luiz acredita nisso
Eu não