Eu queria em minha pele
a cor dos pergaminhos
no qual se estende o linho
para que seja preso.
Queria que minha carne
fosse feita de livros
pra eu ser bom de cheirar.
Queria que meus pelos
fossem palavras
escritas em mim
por mim mesmo.
De dentro pra fora,
um texto bonito
que não escapa apenas
porque se precisa escrever.
Um poema bonito
que nunca mais não seria
apenas intrinsecamente
parte de mim.
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