Foi quase um ano de tentativas.
É engraçado como é sempre na promixidade
de trezentos e sessenta e cinco dias.
Ela não era minha outra metade.
Brigávamos, como se fosse assim tão importante
que realmente déssemos certo.
Lutávamos, como se fosse até mais do que urgente
consertar tudo em pouco tempo.
Nós nunca daríamos certo,
ela recitava.
Só voltaríamos se tentássemos fazer certo,
ela reclama.
Não há qualquer chance
de que eu e ela voltemos,
eu confirmo.
Já não seria um romance,
teria amor ao menos,
eu me nego.
Nós nunca daríamos certo?
Não é verdade.
Eu fui muito duro
e não soube esperar.
Tínhamos a amizade.
Eu não fui suficientemente maduro
e sempre quis me casar.
Tamanha profanidade
de querer tanto fez crescer um muro.
Assim, nunca íamos funcionar.
Você estava verde
como as paredes do meu quarto.
Não demos certo, não era pra dar.
Nós nunca daríamos certo.
Nós nunca mais vamos dar.