Bichos decorrem sobre a loucura
Nas letras dos textos e suas músicas
Bichos decorrem a sanidade
Por veias pulsantes de indignidade
Monstros decorrem sobre salvação
No julgamento errôneo do novo
O monstro salva as mocinhas
Disfarçadas na verdade também são
Bichos e monstros
Perdidos na selva se comem
Coisos e trambolhos
Perdidos na selva se matam
Estraçalham
Palhaços do destino se comovem
E morrem na tentativa de serem (sãos)
Cavalheiros na floresta se perdem
E damas se suicidam sem mãos alcançando-as
No fundo de poços imorais
As damas sem rosto arrancam seus cabelos
São negros, ruivos e louros
E embranquecem na imundice imortal
E mal saram feridas
As novas se cortam por cima
As novas se cortam por cima
São bichos e monstros
Digladiando-se no culto infernal
O fraco e o forte não são um conceito real
No mundo de loucos
É onde há mais sentido moral
E na maquiagem inspirada na noite
Se encontram os melhores sorrisos
E das bocas de batom escuro
Os discursos mais sábios do mundo
O mundo de bichos
E monstros batalhando por dinheiro
No final do túnel
É que tem luz
É onde se faz jus
Homens abençoados por Deus
A despeito do fútil
A profundidade só se encontra no fundo
Nos loucos do submundo.