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domingo, 27 de setembro de 2015

Quem sou eu?

Me dói sua ignorância,
Sua nostalgia interminável,
Pois o ignorante está em perdição
Se não é cercado de inteligentes.

Que vida digna terá
Se não lhe mandarem tomar banho,
Se não lhe avisarem de amor
Ou que tais coisas tem outro significado?

Quem sou eu para julgar ou insistir
Para que saia da burrice.
Se não o quiser, se não me escutar,
Que aprenda na velhice.

Quem sou eu para tentar em vão
Se cada empreendimento de minha força
Tem força de forma amor n'outro coração?

Quem sou eu para namorar
E estar sempre sozinho
Se há quem me preencha,
E me seja bonzinho?

Quem sou eu para deixar o tempo escorrer
Se em tanta boa-aventurança me posso estar
Não me posso deixar em ociosidade,
Tampouco me posso entristecer,
Se em tal mundo posso ser Peter Pan
Sem nunca parar de crescer?

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