Vivendo um dia de cada vez,
demorados,
parecendo ao revés.
Dormindo
pra esquecer o stress.
Fechando os olhos.
Abrindo os olhos,
tossindo.
Pega o ônibus,
contando moedas.
Lá no trabalho,
sobram cédulas.
Ante a loucura
clientela incrédula.
Fechando os olhos,
sou apenas eu
fugindo.
Saudade das páginas,
saudade da máquina,
saudade dos ossos sem dores
e amores sem responsabilidade.
Mas vivendo um dia de cada vez
apesar de qualquer talvez.