Me deprecio observando teus dizeres
Existem sempre textos melhores
Tu és um grande tolo prepotente
Tentando fazer de si poeta,
Uma total falta de vergonha na cara,
Versos e títulos e cópias baratas.
Um grande fingimento,
Um teatro de troca,
É visível que sofres de superficialidade.
Porque?
Trocastes teu Sol pela tua Lua.
Tens consciência da estupidez,
Se é bonita, não é obra tua.
Não te cansas de tanta falação,
Ou não aguenta a tentação de tentar
Ser um maior, ser o melhor,
E não te envergonhas de falhar?
Todo poema teu é uma falha.
Te deixas na praia,
Numa ilha deserta
Aproveita, melhora ou nem volta.