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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Bagunça

Para falar de coisas por sorteio
Tenho me saído bem,
Mas pessoalmente tenho sido ácido.
Mãos, calos, feridas,
O que mais tem?
É o passar do tempo que torna tudo cálido.

Eu tenho estado sem jeito.
Agora quero muito arrumar.
Agora quero terminar...

Para falar de coisas aleatórias
Tenho cartas, blogs, amores de sobra,
Eu quero arrumar o que tem dentro.
Amor, me perdoa,
Na sombra da palmeira na praia,
No despir da tua saia,
No banho, na água, no abraço salgado,
Na avidez do embargo,
O perfume na carta,
O sentimento de ontem,
A dor do amanhã,
O sal, o açúcar, o mel e o limão...
O querer e o perdão,
Você não é a vilã,
E o sentimento se esquece de tanto
O tudo de agora,
O sentimento de ontem,
A dor do amanhã...
Não
Não tem perdão...

Eu tenho estado sem jeito
Agora quero muito arrumar...
Está bagunçado assim,
O meu coraçãozinho...
Em profundos desafios,
Vamos deixar pra amanhã?
Eu queria estar
Queria estar rodeado de ti...
Mas hoje não vai mais dar,
E nem amanhã, temos outros compromissos
E está bagunçado assim...
Podemos arrumar juntos?

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