sábado, 25 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Um brinde à corda
Faz tempo que não escrevo de cinzas
Mas elas ainda não perderam a graça.
Faz tempo que não canto cantos antigos
Mas ainda serão novos na próxima safra.
Faz tempo que não como, bebo e fumo,
E faz tempo que verdades falo demais,
Então esta mentira.
Então este brinde de cachaça,
À vadia, à mentira, à depressão e à noite fria!
Um brinde à morte, um brinde à corda,
Um brinda ao corte, um brinde à vida.
Mas elas ainda não perderam a graça.
Faz tempo que não canto cantos antigos
Mas ainda serão novos na próxima safra.
Faz tempo que não como, bebo e fumo,
E faz tempo que verdades falo demais,
Então esta mentira.
Então este brinde de cachaça,
À vadia, à mentira, à depressão e à noite fria!
Um brinde à morte, um brinde à corda,
Um brinda ao corte, um brinde à vida.
Noite fria
Os meus pés estão gelados,
Mas apesar de tremer, meu coração está quente,
Pois me identifico com as noites frias de maio.
Os meus ouvidos estão gastos.
E apesar de ouvir música o tempo inteiro,
Meu cansaço consiste em ter de ouvir gente...
Eu nunca falo.
Mas a noite fria me agrada.
Ela sussurra suave os ventos de dias mais quentes,
Tudo passa.
A noite fria me alivia,
O café fervendo e eu lendo poesia.
Está certo.
Eu não faço muita coisa diferente ultimamente,
Mas fico feliz de que ainda escrevo - e jogo videogame.
A noite fria?
Meus pés pedem por meia,
Mas meu ego nunca se sacia.
Mas apesar de tremer, meu coração está quente,
Pois me identifico com as noites frias de maio.
Os meus ouvidos estão gastos.
E apesar de ouvir música o tempo inteiro,
Meu cansaço consiste em ter de ouvir gente...
Eu nunca falo.
Mas a noite fria me agrada.
Ela sussurra suave os ventos de dias mais quentes,
Tudo passa.
A noite fria me alivia,
O café fervendo e eu lendo poesia.
Está certo.
Eu não faço muita coisa diferente ultimamente,
Mas fico feliz de que ainda escrevo - e jogo videogame.
A noite fria?
Meus pés pedem por meia,
Mas meu ego nunca se sacia.
Ainda és tu
Engraçado ver que te achava sem amigos, eu sendo rodeado de uma multidão.
Pois agora tu que deveria rires com tantos contatos, me ajudas com os meus problemas.
É infeliz que eu esteja sozinho, vezes pensando ter apenas tu.
Tu, como tudo isso começou.
Como tudo isso começou?
Num campo aberto, na verdade um quarto fechado.
Uma vontade ainda inexplicada de ser fechado e misterioso.
A vontade da mentira sobre a verdade,
Meu amaldiçoado castiçal de mimos,
Quis ser depressivo,
Virei a própria morte.
E agora, não tem saída, não me existe mais vida, e, é claro
Apenas me resta tu, vadia, rainha, minha com certeza melhor amiga.
Que nos tenhamos entrelaçados por intermináveis eras.
Curse of the curse.
Rasgão que faz feridas eternas.
Debra,
Ainda tu.
Pois agora tu que deveria rires com tantos contatos, me ajudas com os meus problemas.
É infeliz que eu esteja sozinho, vezes pensando ter apenas tu.
Tu, como tudo isso começou.
Como tudo isso começou?
Num campo aberto, na verdade um quarto fechado.
Uma vontade ainda inexplicada de ser fechado e misterioso.
A vontade da mentira sobre a verdade,
Meu amaldiçoado castiçal de mimos,
Quis ser depressivo,
Virei a própria morte.
E agora, não tem saída, não me existe mais vida, e, é claro
Apenas me resta tu, vadia, rainha, minha com certeza melhor amiga.
Que nos tenhamos entrelaçados por intermináveis eras.
Curse of the curse.
Rasgão que faz feridas eternas.
Debra,
Ainda tu.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Mereço Rocambole
A vida deveria ser bonita por você estar na minha vida
O sonho deveria ser doce por estar dentro da cabeça de molho
O rocambole deveria ser meu porque eu mereço mais que
ravióli
Mas a vida continua feia mesmo você estando na minha vida
A vida continua vida mesmo com alguém metendo o dedo na
ferida
Vida, então, vivo, não morro tentando, pra você saber.
Desisto, para que posso persisto, e mesmo que enquanto não
consigo,
Ainda assim eu continuo e dançante faço isto, eu insisto em
viver.
domingo, 12 de abril de 2015
O café do Sr. Dubois
O café do senhor Dubois tinha um aroma menos amargo que o
habitual. Era porque ele não sabia fazer. Mas o companheiro aceitava com
completa simpatia. Os dois gozavam a boa vida e riam à toa do dia compulsivo
que tiveram. Era difícil ser como eram, amigos tão próximos, e tão
explicitamente felizes do dia inteiro. Vão se foder.
Porosidade
Não há jeito de curar
Essa porosidade
Que permite que escapem
As coisas boas do tempo.
Não há mais argumento
Para reclamar de toda a vida,
Buscar a fuga de todo dia.
Toda morte de mentira
Que se inventa é pra salvar
Da ausência do amor
Que se inventou também.
A essência de morango
E o sangue
Kerilyn I
Eu enxergo no preto
O fim do mundo
Perdido e vermelho no meu quarto
Enquanto tento adormecer
Uma maldição.
Cheiro de enxofre
Leve e desagradável
Envolto naquela perdição
Faço-me o próprio mal incurável
Eu sou a perdição.
Sou a sensação vulgar
A vibração laica
Sou o ritual
O vinho bebido com calma
Imprescindível sem represaria
Sou do pior o trauma
A parte incolor da água
A mais sensata na passeata dos
demônios
Na noite eu também me olho
No dia vou embora
O mais insensível dos sentimentos
A dor
Na noite eu também me observo
No dia sou mais que demônio
Sou Kerilyn
Descalça e espero o vestido
Eu espero o fim dos tempos
Descalça e de noite eu me mato
Me observo do ângulo
Espero o vestido da soberania
Para ser o ser do próprio ser
Para ser a andorinha do diadema
Para ser o ser do próprio ser
Ser rainha.
sábado, 11 de abril de 2015
Relicário
ALERTA: Cada centésimo de segundo do vídeo acima é aterrado da mais pura perfeição viciante que te fará estuprar o replay se tiver bom senso.
Aquele Unesul
Que saudades daquele Unesul que a gente pegou
Que a gente ficou se lambuzando na frente dos outros
Que a gente ficou juntinho e sendo nós mesmos
Que existiu justiça perante justiça, e me senti americano
Que me deixou livre e tão desentendido dos olhos analíticos
Pode ter sido toda coisa boa do mundo pra mim
E toda coisa ruim pra eles
Mas foi bem feito se não me engano
E pra sempre vai haver uma memória dos teus olhos ascendentes
Castanho do meu castanho
Beijo teu estranho
Volta aqui pra me dar aquela lambida
Que há muito não lembro
E há muito anseio nesse membro
Que deve ter nascido feito pra falar na tua língua.
Que a gente ficou se lambuzando na frente dos outros
Que a gente ficou juntinho e sendo nós mesmos
Que existiu justiça perante justiça, e me senti americano
Que me deixou livre e tão desentendido dos olhos analíticos
Pode ter sido toda coisa boa do mundo pra mim
E toda coisa ruim pra eles
Mas foi bem feito se não me engano
E pra sempre vai haver uma memória dos teus olhos ascendentes
Castanho do meu castanho
Beijo teu estranho
Volta aqui pra me dar aquela lambida
Que há muito não lembro
E há muito anseio nesse membro
Que deve ter nascido feito pra falar na tua língua.
Shrnk
Você deve me achar muito feliz
E pensar que isso é trabalho pronto
Eu devo me achar muito infeliz
Ouso pensar que preciso de acompanhamento
Mas talvez isso esteja certo
E talvez seja o maior erro do mundo
O que desconsidero dito por mim mesmo
Hoje foi o início de uma longa caminhada
Mas representa só a primeira briza que sopra na minha cara
Ainda nem comecei a andar
Mas já me sinto mais livre e desde o momento da carta
Até semana passada, em que soube que a poderia criar
Isso me faz muito bem,
Mas o ânimo eu aprendi que é meu falso amigo
E só vem nas horas boas.
Assim que chegar a noite e os demônios vierem
Fará teu trabalho e conhecerá o papo
Do teu verdadeiro amigo.
E pensar que isso é trabalho pronto
Eu devo me achar muito infeliz
Ouso pensar que preciso de acompanhamento
Mas talvez isso esteja certo
E talvez seja o maior erro do mundo
O que desconsidero dito por mim mesmo
Hoje foi o início de uma longa caminhada
Mas representa só a primeira briza que sopra na minha cara
Ainda nem comecei a andar
Mas já me sinto mais livre e desde o momento da carta
Até semana passada, em que soube que a poderia criar
Isso me faz muito bem,
Mas o ânimo eu aprendi que é meu falso amigo
E só vem nas horas boas.
Assim que chegar a noite e os demônios vierem
Fará teu trabalho e conhecerá o papo
Do teu verdadeiro amigo.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Sobre estar respirando
Tento me descobrir todo dia
Tudo bem, nem todos
Tem dia que estou mais pras moscas
Tem dia que me solto
Tem dia que me prendo
Tem sensação que vagueia em outras
Tem dia que me sinto vesgo
Eu não me encontro e tem dia que tenho preguiça
Bem mal das vistas
E nada me faz procurar ajuda
E nada eu quero fazer mesmo que eu queira tanto
Eu estou perdido e não me encontro
Nem que procure na minúcia
E tem choro que não sai mesmo que nada reste
E tem conversa que acaba mesmo quando tá boa
E tem gente que não resolve mesmo resolvendo
Que problema é esse na minha cabeça?
Ser confundido mesmo quando entendo
Que mundo é esse que me puseram?
Ser aceito e nunca compreendido
Eu deveria fazer o que todos fazem
E não quero nem pensar
Quero fazer nada, mas não quero sossego
E mesmo com sono tomo café
E mesmo com os pés cansados quero caminhar
E mesmo com tanto defeito me preencho o ego
Eu nunca estou pronto e tenho sempre que opinar
Mas nunca falo nada.
Tem algo errado em querer me preencher só com um pixel
É um quadrado branco cheio de letras
É um quadrado vermelho com som e imagens
Não é nem gasolina, não é nem diesel
Não é a vida que eu queria pra mim
Não é nem Pitágoras, nem são tangíveis
Nem a vida que queria para a amora
Nem a vida que abriga minha menina
Isso está errado e não pode ser nada
Está tudo errado e não pode ser certo
Eu estou cansado de não fazer
Estou saturado e enterrado debaixo da inutilidade de ser
Nada ser
De onde eu agarro vontade?
De onde eu arranco sentido?
De onde eu tiro beleza?
De onde eu vivo feliz?
De onde eu vivo por viver
Se a morte é a única certeza?
É chorar...
É borrar...
É perder.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Itches
I want to make it distorted forever
Don’t want to love, feelings are such a bore
I could die
I could mess everything inside out at anytime
Don’t want to love anymore
I could lie
I miss your kiss and my eyebrows itches
But I don’t have to have your mulberry taste in the couch with our
comfortable blanket
Our lies were the best
But it’s better now to be quiet
Yes, you were everything that I wanted
O’ I want you now
O’ I want you now
I wanted to make you happy
But everything I can do now I’ve already done
And you yourself say that it’s truth
So me, I'm done.
Heartless
You shouldn’t have opened sores in my heart
Should have taken care of it, feeling the beat
Stroking my soul
Which one is troubled, boosted in art
But I still feel something for you
I feel it’s my right to require
With my desires to be unhappy
I regret for what I’ve done
But after you’re gone, that’s all there is
Me, I'm done.
I still want something for our ties
But we know what is about to come
You want to give up on everything
But I still have my stolen lies
I regret for what I’ve done
But after you’re gone, that’s all there is
Me, I'm done.
I want it crystal clear
I’m not going to answer.
Remember yourself everything I’ve ever said
I’m sure it was going to linger
But what is already done, it’s over.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Uma vez na vida
Vem falar
do meu café bem feito
E dos meus
mimos tão carinhosos
Vem falar
da salada que eu preparo
E da novela
que eu assisto e até gosto
Vem falar
do que faço por ti
De tão bom
grado que me transformo
Vem falar
da minha carícia ou malícia
Ou de
qualquer coisa que eu faço
Pra te
deixar bem, nunca pra te fazer mal
Vem falar
pra eu fazer “aquele” negócio
Uma vez na vida nunca será todo dia
Para uma "amiga"
Mas ah!
Rasga este coração, amiga
Despedaça e atira no
chão
Cospe em cima e não me
deixa tentar
Foge de mim
São meus dedos que vão
abrir feridas
Meu nariz que te
procura cheirar
Mas rasga este
coração, amiga
Vai de uma vez só que
dói menos
Melhor deixar queimar
ignorando
Melhor que ligar pra
esta carniça
Melhor que ligar pra
esta alma que vive mal tratando
Exprime e explode estes olhos malditos
Foge, rechaça, late, sua bandida
Faz de conta, mente e engana
Mas rasga num só puxão
Que ninguém quer ver show
Queima de uma vez
Com toda tua força, rasga este coração
E vai embora de uma vez
Parei de fumar
Cancerígeno hábito gostoso
Fumoso da celulose ambulante
Alivia, carente de mais
Fumaça nos olhos, ai!
Parei de fumar
Ou pelo menos tentei me afastar desse vício
But I'm addicted
Ismou
Uou
Uou
Uouc
Brasa maligna, centelhas quase no dente
Dança entre os dedos, massinha vermelha,
Branca, azul, preta
Ainda nem tinha marca
E já fumava cinco ou seis uma atrás da outra
Parei de fumar
Ou pelo menos tentei me afastar, but what?
I. Am. Addicted.
Fumoso da celulose ambulante
Alivia, carente de mais
Fumaça nos olhos, ai!
Parei de fumar
Ou pelo menos tentei me afastar desse vício
But I'm addicted
Ismou
Uou
Uou
Uouc
Brasa maligna, centelhas quase no dente
Dança entre os dedos, massinha vermelha,
Branca, azul, preta
Ainda nem tinha marca
E já fumava cinco ou seis uma atrás da outra
Parei de fumar
Ou pelo menos tentei me afastar, but what?
I. Am. Addicted.
Is it scary?
Eu sou assustador pra você?
Você deveria aprender a apreciar o medo
Salivar sentindo a trama esvair
E ver no que dá quando você acusa que gosta
O estalar do dedo
Eu nem sou tão assombroso
No silêncio impera qualquer coisa
No silêncio está o inteligente, nunca o tolo
No silêncio reina minha aura escorpiana
No silêncio gira entorno da magia
E todo o pavor que quase inexiste no barulho
No silêncio eu me faço como quero
No grito eu não cheguei ainda
Mas quando chegar você irá tremer de verdade
E sentir o medo...
Eu sou assustador pra você?
Acho que só escrevo.
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